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"Queda da Testosterona: Causas, Sintomas e Estratégias Cientificamente Comprovadas para Reverter"

Foto do escritor: Ronaldo GorgaRonaldo Gorga


O que causa a queda de testosterona nos homens?

A testosterona é um hormônio crucial para a saúde masculina, influenciando desde a energia e libido até a massa muscular e o humor. No entanto, estudos mostram que os níveis de testosterona têm diminuído significativamente nas últimas décadas, afetando homens de todas as idades. Neste artigo, exploramos as causas, sintomas e estratégias naturais para combater esse problema, com base em pesquisas científicas recentes.



1. O Papel da Testosterona no Corpo  

A testosterona é o principal hormônio sexual masculino, produzido principalmente nos testículos. Ela desempenha funções essenciais, como:  

- Desenvolvimento Muscular: Promove a síntese proteica, essencial para o crescimento e reparação muscular.  

- Libido e Função Sexual: Níveis adequados são cruciais para o desejo sexual e desempenho.  

- Saúde Óssea: Ajuda a manter a densidade mineral óssea, prevenindo osteoporose.  

- Regulação do Humor: Baixos níveis estão associados a depressão, irritabilidade e falta de motivação.  

- Metabolismo: Influencia a distribuição de gordura e o controle do açúcar no sangue.  




Por que a testosterona diminui com a idade?

2. Causas da Queda da Testosterona  

A queda da testosterona pode ser causada por diversos fatores, muitos dos quais são apoiados por estudos científicos:  


- Envelhecimento: Após os 30 anos, os níveis de testosterona caem cerca de 1% ao ano, um processo conhecido como andropausa (Travison et al., 2007).  

- Obesidade: O tecido adiposo converte testosterona em estrogênio, reduzindo os níveis do hormônio masculino (Corona et al., 2019).  

- Sedentarismo: A falta de exercício físico diminui a produção hormonal (Hayes et al., 2017).  


Quais são os sintomas de testosterona baixa e como afetam a saúde?

- Estresse Crônico: O cortisol, hormônio do estresse, inibe a produção de testosterona (Lennartsson et al., 2015).  

- Disruptores Endócrinos: Substâncias como bisfenol A (BPA) e ftalatos, presentes em plásticos, interferem na função hormonal (Skakkebaek et al., 2016).  

- Condições Médicas: Hipogonadismo, apneia do sono e distúrbios metabólicos também contribuem para a queda hormonal.  



3. Sintomas da Queda da Testosterona  

Os sintomas da baixa testosterona podem ser físicos, emocionais e sexuais:  


Como o estresse e a falta de sono afetam a testosterona?

- Físicos:  

  - Fadiga persistente.  

  - Perda de massa muscular e força.  

  - Aumento da gordura abdominal.  

  - Queda de cabelo e pele seca.  

- Emocionais:  

  - Irritabilidade e ansiedade.  

  - Falta de motivação e depressão.  


- Sexuais:  

  - Diminuição da libido.  

  - Disfunção erétil.  

  - Redução do volume seminal.  









4. Diagnóstico e Exames  

Para confirmar a queda da testosterona, é necessário realizar exames específicos:  


Testosterona Total e Livre: Mede a quantidade total de testosterona no sangue e a fração biologicamente ativa.  

Hormônio Luteinizante (LH): Avalia a função dos testículos.  

Estradiol: Verifica se há excesso de conversão de testosterona em estrogênio.  

SHBG (Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais): Níveis elevados podem reduzir a testosterona disponível.  


5. Estratégias Baseadas em Evidências para Aumentar a Testosterona  

Aqui estão estratégias cientificamente comprovadas para aumentar os níveis de testosterona naturalmente:  


- Nutrição:  

  - Zinco: Estudos mostram que o zinco é essencial para a produção de testosterona (Prasad et al., 2020). Inclua alimentos como ostras, carne vermelha e sementes.  

  - Magnésio: Presente em folhas verdes e nozes, melhora a qualidade do sono e a função hormonal.  

  - Gorduras Saudáveis: O colesterol é um precursor da testosterona; inclua abacate, ovos e azeite de oliva.  

  - Vitamina D: A suplementação com vitamina D pode aumentar os níveis de testosterona em homens com deficiência (Pilz et al., 2011).  


- Exercícios:  

  - Treino de Força: Levantamento de peso e exercícios compostos (agachamento, supino) estimulam a produção hormonal (Hayes et al., 2017).  

  - HIIT: Treinos intervalados de alta intensidade aumentam a testosterona e o hormônio do crescimento (GH).  


Hábitos do dia a dia que prejudicam a produção de testosterona.

- Sono:  

  - Dormir 7-8 horas por noite é crucial, pois a maior parte da testosterona é produzida durante o sono REM (Leproult & Van Cauter, 2011).  


- Controle do Estresse:  

  - Pratique meditação, yoga ou técnicas de respiração para reduzir o cortisol (Lennartsson et al., 2015).  

  - Ashwagandha: Estudos mostram que pode aumentar a testosterona em até 15% e melhorar a função sexual (Lopresti et al., 2019).  

  - Fenogrego: Melhora a libido e a energia.  

  - Ômega-3: Reduz a inflamação e melhora a saúde hormonal.  



6. Terapia de Reposição Hormonal (TRH)  

Para casos graves de hipogonadismo, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser uma opção. No entanto, ela deve ser administrada com acompanhamento médico rigoroso para evitar efeitos colaterais (Bhasin et al., 2018).  



O que a ciência diz sobre reverter a queda de testosterona?

Conclusão:  

A queda da testosterona não precisa ser uma sentença irreversível. Com mudanças no estilo de vida, alimentação adequada e, quando necessário, intervenção médica, é possível recuperar a vitalidade e a saúde hormonal. Cuide do seu corpo, invista em hábitos saudáveis e consulte um especialista se os sintomas persistirem. Sua saúde está em suas mãos!  



 


Referências Científicas

  

1. Travison, T. G., et al. (2007). *Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism*. [DOI](https://doi.org/10.1210/jc.2006-1375).

2. Corona, G., et al. (2019). *World Journal of Men's Health*. [DOI](https://doi.org/10.5534/wjmh.180017).

3. Hayes, L. D., et al. (2017). *Sports Medicine*. [DOI](https://doi.org/10.1007/s40279-016-0556-3).

4. Prasad, A. S., et al. (2020). *Journal of Trace Elements in Medicine and Biology*. [DOI](https://doi.org/10.1016/j.jtemb.2020.126560).

5. Leproult, R., & Van Cauter, E. (2011). *JAMA*. [DOI](https://doi.org/10.1001/jama.2011.710).

6. Lennartsson, A. K., et al. (2015). *Psychoneuroendocrinology*. [DOI](https://doi.org/10.1016/j.psyneuen.2015.07.601).

7. Lopresti, A. L., et al. (2019). *Journal of Ethnopharmacology*. [DOI](https://doi.org/10.1016/j.jep.2019.112138).

8. Pilz, S., et al. (2011). *Hormone and Metabolic Research*. [DOI](https://doi.org/10.1055/s-0030-1269854).

9. Skakkebaek, N. E., et al. (2016). *Nature Reviews Endocrinology*. [DOI](https://doi.org/10.1038/nrendo.2016.55).

10. Bhasin, S., et al. (2018). *Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism*. [DOI](https://doi.org/10.1210/jc.2018-00429).





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